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Das 23 pastas ministeriais – 18 ministérios, duas secretarias e três órgãos equivalentes a ministérios – pelo menos dez devem ter mudanças até 2 de abril de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Este é o prazo da chamada desincompatibilização e vale para quem exerce cargo ou função pública e quer ser candidato nas eleições em 2 de outubro de 2022.

Entre os nomes estão os ministros:

Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, que deve concorrer a governador do Estado de São Paulo;

Onix Lorenzoni, do Trabalho, a governador do Rio Grande do Sul;

Tereza Cristina, da Agricultura, a senadora por Mato Grosso do Sul,

Fábio Faria, da Comunicação, a senador pelo Rio Grande do Norte, entre outros.

A mudança que pode envolver um catarinense é a saída de Gilson Machado, do Ministério do Turismo, para concorrer ao governo do Estado de Pernambuco.

Quem articula para emplacar na vaga é o deputado federal catarinense Rogério Peninha Mendonça (MDB), que não vai disputar as eleições.

Como funciona a regra

Os prazos variam de seis a três meses antes do pleito, a depender do cargo. A desincompatibilização é válida não apenas para os cargos eletivos, mas também para as funções concursadas.

Senadores, deputados e vereadores podem se candidatar a qualquer cargo sem necessidade de deixar o mandato.

Já chefes do Poder Executivo devem renunciar a seus mandatos até seis meses antes da eleição para concorrerem a cargos diferentes dos atuais, prazo que se encerra em 2 de abril de 2022.

Chefes do Executivo que pretendem concorrer à reeleição não precisam renunciar ao mandato ou se afastar do cargo, caso do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Que dia serão as eleições de 2022

O primeiro turno das eleições de 2022 ocorrerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Estão em disputa a Presidência da República, os 27 governos nos estados e Distrito Federal, 27 vagas no Senado e 513 cadeiras na Câmara, além dos postos de deputado estadual e distrital.