Rede Peperi

A informação é da Policial Militar da 2ª Companhia do 11º Batalhão da PM e coordenadora da Rede Catarina, Gisele Trentin.

Segundo ela, os pedidos de medidas protetivas partem do Poder Judiciário e após o encaminhamento é feito contato com a vítima para oferecer o atendimento do programa Rede Catarina de Proteção à Mulher.

A coordenadora salienta que as mulheres não tem a obrigatoriedade em aceitar o acompanhamento dos profissionais. Acrescenta que este programa é uma ferramenta para auxiliar as vítimas de violência doméstica.

Gisele ressalta que os atendimentos são realizados juntamente com uma equipe da PM de Dionísio Cerqueira, além de abranger os municípios de São José do Cedro, Palma Sola, Guarujá do Sul e Princesa. Ela comenta ainda que em todos os meses são registrados boletins na Delegacia de Polícia. Ela cita os municípios de Palma Sola e Dionísio Cerqueira que, juntos, somam o maior número de casos na região.

Gisele ressalta que muitas mulheres vítimas de violência doméstica não sabem como buscar a proteção judicial. Segundo a coordenadora muitas mulheres vítimas de violência não sabem de que forma proceder se calam e sofrem com as agressões. Acrescenta que pode ser feito o contato pelo telefone ou se deslocar até o batalhão da Polícia.

Ela comenta que não é necessário ter registrado um boletim de ocorrência para ter direito ao atendimento do programa. Conforme Gisele, o juiz tem a disposição diversas formas de medidas protetivas, porém as mais frequentes são a distância mínima de 100 à 200 metros que o agressor obrigatoriamente necessita manter da vítima, além da proibição do contato por redes sociais ou via telefone.

A coordenadora salienta que neste início de ano, foi registrado um caso de violência doméstica em Guarujá do Sul.