Rede Peperi

A Câmara de Vereadores de Romelândia rejeitou por praticamente unanimidade o projeto de lei que visava a redução salarial de todos os agentes políticos do município. A informação é do vereador do PSDB e um dos defensores dessa ideia, Danilo Da Fonseca.

De acordo com ele, o projeto foi discutido por todos os vereadores na última segunda-feira, 25, em sessão online. Ele lembrou que o presidente do legislativo, João Zanrosso Netto do MDB também havia apresentado um projeto que visava reduzir os salários dos políticos do município.

Conforme Danilo, pelo projeto, o próximo prefeito receberia mensalmente R$ 10.800, enquanto vice-prefeito e vereadores receberiam o valor mensal de R$ 1.500. Ele afirmou que diante desse projeto foi apresentado ao menos duas emendas ao texto original. Ele mesmo apresentou uma das emendas que visava baixar para um salário mínimo o valor recebido pelos vereadores e pelo vice-prefeito. Já o salário de prefeito seria próximo de R$ 4 mil mensal.

Danilo explicou que primeiramente foram votadas as emendas ao projeto feitas por ele e pelo vereador Ivo Piasson do PT. O parlamentar revelou que ambas foram rejeitadas, sendo que apenas ele e o vereador Ivo Piasson votaram favoráveis às emendas proposta por cada vereador.

Danilo Da Fonseca comentou que além das emendas, o próprio projeto que visava à redução salarial dos agentes políticos de Romelândia de autoria do presidente João Zanrosso Netto foi rejeitado pelos vereadores. Ele disse que essa derrota foi uma grande surpresa. Ele lembrou que na próxima segunda-feira, 01, haverá a segunda votação, porém, já adiantou que em vista da maioria ter votado contra, o projeto provavelmente será rejeitado por praticamente unanimidade.

Danilo revelou que diante disso, os valores recebidos pelos agentes políticos não sofrerá a alteração esperada por ele e por parte da população. Com a rejeição do projeto, os vereadores vão continuar recebendo R$ 3.000 mensais a partir da próxima legislatura. Além disso, o salário de vice-prefeito será de R$ 5.500, enquanto de prefeito será em torno de R$ 10 mil.

Danilo Da Fonseca admitiu que todos os vereadores tem o direito de votar como quiserem, porém, lamentou a decisão tomada pelos colegas. O vereador declarou ainda que um município do porte de Romelândia não tem condições de bancar altos custos com a folha de pagamento dessa forma.

Ele classificou a rejeição do projeto como uma brincadeira e disse que vai trabalhar para reverter esse quadro ao longo dos próximos anos caso retorne a casa legislativa ou mesmo ao executivo municipal.