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O Grupo de Apoio à Adoção Unidos pelo Coração, criado em 2017 em São Miguel do Oeste, quer dar um novo passo para fortalecer seu trabalho: tornar-se uma Organização Não Governamental (ONG). Segundo a presidente do grupo, Rosane Finatto, essa mudança permitirá ampliar as ações realizadas nos últimos oito anos no município.

Atualmente, o grupo promove encontros mensais no Fórum da cidade e, de forma alternada, em outros locais. Nessas reuniões, as famílias interessadas na adoção compartilham experiências com o apoio de psicólogos e da equipe de assistência social do Fórum.

Hoje, cerca de 30 famílias estão inscritas no processo de adoção na comarca de São Miguel do Oeste. Além delas, o grupo também atende pessoas que têm interesse em adotar, mas que ainda não oficializaram o pedido.

Nesta quinta-feira, 30, será realizado um encontro no Fórum para discutir os passos necessários para a criação da ONG. Segundo Rosane, será preciso estruturar um estatuto e buscar voluntários para auxiliar nos trâmites burocráticos.

O psicólogo Lucas Dalmagro destaca a importância desse avanço. Para ele, transformar o grupo em ONG permitirá ampliar o atendimento e oferecer uma maior diversidade de serviços de suporte às famílias que desejam adotar.

“Esse trabalho é essencial para ajudar os pretendentes a superar barreiras emocionais e desmistificar muitas questões do processo de adoção”, afirma.