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A informação é do pecuarista em São José do Cedro, Ludimar Vendrusculo.

Segundo ele, a carne bovina está tendo reajustes desde o final de 2019, e do ano passado para este início de ano, está havendo ainda crescimento na comercialização do boi para corte, mas destaca que a alimentação animal está encarecendo no mercado.

Acrescenta que, devido à grande demanda, está havendo uma diminuição na quantidade de gado disponível. O pecuarista ressalta que esse aumento não tem sido refletido na margem de lucro do produtor rural. Um dos motivos se deve à alta do dólar que deixa os ganhos dos pecuaristas estagnados.

Ele cita que o mercado interno não tem sido capaz de remunerar o preço da carne em um patamar suficiente para compensar a alta nos custos produtivos. Devido à estiagem, o milho que é usado para o trato do animal, sofreu com a qualidade e com a quantidade nos últimos meses. Acrescenta que isso reflete diretamente na margem de lucro.

Para melhor qualidade, pecuaristas investem em rações para o trato animal. A informação é do pecuarista em São José do Cedro, Ludimar Vendrusculo.

Ele comenta que é necessário complementar o trato bovino com ração para haver uma qualidade maior do animal, além da valorização para comercialização. Segundo Ludimar Vendrusculo, o boi de corte pode gerar até doze bezerros. Cita que a qualidade da carne sofre com perda na geração de maior quantidade de crias.

Ele destaca que hoje o valor da arroba chega a R$280,00 para a carne de corte de qualidade. Acrescenta que o gado que tem uma qualidade inferior está sendo praticado em média a R$230,00. Ressalta que mesmo com esses valores em alta, a margem de lucro se manteve devido ao aumento nos insumos para o trato animal.

Ludimar lamenta a evasão dos jovens do meio rural, que nos últimos anos vem apresentando uma grande saída das propriedades devido às dificuldades e falta de estímulo por parte do governo estadual e federal. Cita ainda que, nos próximos meses o valor da arroba poderá chegar a R$300,00 na região.