28.01.2022 às 08:34h - Geral
Desde o início da pandemia muitas matérias já foram publicadas sobre esse assunto, mas até o momento nenhuma delas tinha um estudo que pudesse validar a questão.
Uma pesquisa divulgada neste mês na publicação acadêmica Frontiers of Nutrition testou 3.957 pessoas no Reino Unido. Elas fazem parte de um estudo médico de longo prazo chamado UK Biobank. Esse estudo é composto por voluntários que permitem que o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido acompanhe todos os aspectos de sua saúde à medida que envelhecem.
Os especialistas acreditam que isso se deve ao conteúdo de polifenóis no vinho, que pode inibir o efeito de vírus como gripe e infecções relacionadas ao trato respiratório. Foi constatado os seguintes pontos neste estudo: "Primeiro, as pessoas que não bebem têm um risco maior de contrair Covid-19 do que as pessoas que bebem no máximo duas taças de vinho por dia".
O risco de contrair Covid-19 foi de 10% a 17% menor para as pessoas que bebem vinho tinto, ao contrário de outras bebidas alcoólicas. O estudo agrupa os bebedores de vinho branco, champagne ou espumante.
Os bebedores de vinho branco tiveram um risco de 7% a 8% menor de Covid-19 se beberem menos de cinco taças por semana, mas o efeito protetor desaparece com um consumo maior do que isso. Os bebedores de vinho fortificado tinham um risco 12% menor de Covid-19, mas apenas se se limitassem a não mais do que duas taças por semana.
Os destilados eram neutros ao Covid-19 até quatro copos por semana, mais do que isso está associado a um maior risco de Covid-19.
Vale ressaltar que nesse estudo o consumo de cerveja não é recomendado, independentemente da frequência e quantidade de consumo de álcool. Portanto, beber cerveja não diminui o risco de contrair Covid-19, assim como beber em excesso qualquer bebida.
Fonte: NSC
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