27.01.2022 às 12:30h - Afogamento
As mortes por afogamento em propriedades privadas — lagos, açudes e piscinas, por exemplo — em Santa Catarina saltaram de 3 para 13 de um verão para o outro, um crescimento de 333%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Corpo de Bombeiros, e fazem parte da Operação Veraneio, que durou de 18 de dezembro até este domingo, 23.
No total, 26 pessoas morreram afogadas em Santa Catarina no período da operação. O maior número de vítimas, 15, se afogaram em água doce, em áreas sem salva-vidas. Já o número de mortes em propriedades privadas já supera as vidas perdidas pela mesma razão em praias, que foram 11.
A corporação reforçou que o perigo que propriedades privadas representam é justamente não ter monitoramento dos bombeiros e pediu atenção para o aumento de mortes nesses casos.
Ao todo, os bombeiros resgataram 1.645 pessoas de afogamento em Santa Catarina no período. Segundo o CBMSC, com exceção de uma mulher, todas as vítimas foram homens, com idade média de 30 anos.
Conforme o CBMSC, nesta temporada, a "corporação esteve em 36 municípios, 169 balneários/estâncias, 442 postos de guarda-vidas (fixos e cadeirões). Além disso, serão 2.130 guarda-vidas civis voluntários e também de 80 guarda-vidas militares".
Em 4 de janeiro, o número de crianças perdidas na praia durante a operação veraneio já era mais que o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. Nesta temporada, 1.211 crianças se perderam dos responsáveis no litoral catarinense. Dessas, 250 se perderam entre o Natal e a virada de ano.
— O Corpo de Bombeiros possui pulseirinhas distribuídas gratuitamente nos postos de guarda-vidas, para identificação de crianças e demais pessoas que necessitem — alertou a corporação.
Fonte: NSC Total
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