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A comissão de ética do PDT de Santa Catarina se reuniu na noite da última terça-feira, 24, e vai comunicar o vereador Vanirto Conrad sobre o início do processo disciplinar que pode resultar na expulsão dele do partido. A informação é do presidente da sigla, Manoel Dias. De acordo com ele, o vereador foi denunciado à comissão de ética por ter apoiado a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro.

Manoel Dias esteve no Peperi Entrevista de ontem e afirmou que Vanirto desacatou uma determinação do partido. O PDT decidiu apoiar o então candidato do PT, Luis Inácio Lula Da Silva. Ele explicou que o vereador vai ter o direito de defesa garantido, mas a executiva decidiu afastar VANIRTO das atividades partidárias até o julgamento do processo.

Fotografias e vídeos encaminhados a executiva estadual do PDT confirmam a participação de Vanirto na campanha do ex-presidente Bolsonaro. Segundo o presidente do partido, os filiados tem liberdade para discutir e divergir até o momento em que o partido toma uma decisão. Ele citou que as posições partidárias são obrigatórias para todos os filiados, especialmente para um vereador que é uma liderança local. Na visão de Manoel Dias, a postura do vereador foi grave e mostra que Vanirto não tem condições mínimas de permanecer no partido.

Durante o Peperi Entrevista, o presidente do PDT catarinense, pediu para que o vereador não fale mais em nome do partido. Ele disse que Conrad não deve mais se manifestar pelo PDT até o final do processo disciplinar aberto pela comissão de ética.

Dias explicou que Vanirto terá oito dias para se defender a partir da citação pela comissão. O presidente disse que se as denúncias de desobediência partidária se confirmarem, o vereador pode sofrer uma advertência, suspensão ou expulsão. Nesse último caso, Manoel Dias, disse que o partido vai solicitar judicialmente o mandato do vereador. Além de Vanirto Conrad, outros cinco casos parecidos tramitam na comissão de ética do PDT.

O vereador ainda não se manifestou sobre o caso.

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