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Na noite desta segunda-feira, 25, o engenheiro Sanitarista e Ambiental do Semae, Diego Smanhotto, esteve na Câmara de Vereadores de São José do Cedro para esclarecer sobre possíveis problemas com cheiro atípico da água fornecida pelo Semae nos Distritos de Padre Réus e Mariflor.

No uso da Tribuna, ele comentou que foi realizada a coleta de amostras d’água do Distrito de Padre Réus e encaminhado para o laboratório credenciado. Assim como a Vigilância Sanitária também esteve coletando amostras para ter um diagnóstico aprofundado do fato. O engenheiro destacou que está ciente de uma coloração mais escura presente na água no Distrito de Padre Réus.

Com isso, o Semae está atribuindo a duas possíveis causas do problema: alguma substância da própria rocha que pode estar se soltando ou havendo algum tipo de infiltração e atribuindo para estes problemas - ambas as causas são naturais, segundo o engenheiro.

Smanhotto afirmou que não houve uma significativa alteração de cloro ou flúor, isso mostra que o sistema de água não foi sabotado. O engenheiro também descartou uma possível ligação entre o surto de diarreia causado por um problema na qualidade d’água em São José do Cedro.

Diego ainda lembrou que o poço artesiano do Distrito de Padre Réus, o qual é antigo e possui uma profundidade aproximada de 60 metros - mas não se sabe ao certo, sendo apenas uma projeção -, pode estar causando uma infiltração. Porém, ele afirmou que apenas os resultados das análises devem apontar os possíveis problemas. A previsão é que nesta semana as análises cheguem ao município.

O engenheiro destacou que o Semae está sendo exemplo em todo o estado de Santa Catarina como um sistema de distribuição de qualidade nos seus sete anos de existência.

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