25.02.2022 às 09:10h - atualizado em 25.02.2022 às 09:11h - Geral
O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a invasão militar à Ucrânia nesta quinta-feira, 24, dando início ao maior conflito entre países da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Até o momento, foram registrados mais de 200 ataques e 137 mortes foram confirmadas.
Entre os mortos estão civis e soldados, como resultado de investidas aéreas e terrestres. Segundo o portal R7, já chega a 316 o total de pessoas que ficaram feridas com a ofensiva russa.
Os ataques com mísseis atingiram diversas cidades ucranianas, causando explosões e cenas de terror pelo país. As tropas da Rússia buscaram espaços estratégicos perto da capital Kiev.
Os militares russos tomaram uma usina de Chernobyl, ainda contaminada pela radioatividade do acidente nuclear de 1986, e uma base aérea próxima da capital ucraniana.
A base aérea do município de Gostomel caiu depois de ser atacada por soldados transportados por helicóptero de Belarus, país aliado da Rússia, segundo relato de testemunhas.
“Os helicópteros chegaram e começaram os combates. Atiravam com metralhadoras e lança-granadas”, disse uma das testemunhas, Serguiy Storojouk.
O local pode servir como posto avançado para o lançamento de uma ofensiva contra Kiev. Para um membro de um serviço de inteligência ocidental, a Rússia tem agora “completa superioridade aérea”, já que o governo da Ucrânia não tem mais recursos contra esse tipo de ofensiva.
Rússia comemora
O Ministério da Defesa russo disse que todas as missões neste primeiro dia de operações “foram concluídas com sucesso”.
“Tomei a decisão de uma operação militar”, declarou Putin em um discurso televisionado, três dias após reconhecer a independência das regiões separatistas do leste da Ucrânia.
O exército russo afirmou que destruiu 74 instalações militares, entre elas 11 aeródromos, e que os separatistas estão avançando e assumindo o controle dos territórios.
Putin, que exige que a Otan feche suas portas à Ucrânia, garantiu que não busca a “ocupação” da ex-república soviética, mas “uma desmilitarização e desnazificação” do país e a defesa dos rebeldes pró-russos.
Durante semanas, o governo russo enviou mais de 150.000 soldados para as fronteiras com a Ucrânia. As tropas entraram pelo norte, sul e leste do país, causando um êxodo da população.
Fonte: ND+
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