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O dia da padroeira é lembrado nesta quinta-feira, 24 de setembro.

O membro da comunidade da matriz, Canísio Muller, explica que o nome da padroeira faz alusão a uma devoção espanhola e portuguesa, trazida ao Brasil em 1639, inicialmente para Belém do Pará e Rio de Janeiro. Em função disso, são várias as paróquias distribuídas pelo país que levam o nome da santa.

Canísio comenta que a origem dos padroeiros, em sua maioria, tem ligação com devoção, crença ou promessa pessoal ou familiar. Ele diz que recorrer a Deus e aos Santos faz parte da cultura religiosa do povo, o que ocorreu também com a escolha da padroeira Nossa Senhora das Mercês.

O membro da comunidade cita que a história do nome da santa envolve o pioneiro da antiga Pinhal, Alberto Giordani, que quando casado e com dois filhos, foi convocado para se apresentar no Exército do Rio de Janeiro.

Seu Alberto Giordani era envolvido nas causas sociais, homem religioso e que contribuiu com as ações da comunidade.

Canísio Muller comenta que quando retornou a Iporã, após servir o Exército, em um serviço na construção da nova igreja, Giordani acabou machucando o pé com um machado. Como os recursos médicos eram distantes, a família usou remédios caseiros, mas a ferida se agravou e havia o risco de perder o pé.

Alberto prometeu doar a imagem da padroeira para a igreja que estava sendo construída, caso obtivesse a cura, graça que foi alcançada. De cavalo seu Alberto e amigos foram até Palmas, diocese a qual a antiga Pinhal pertencia, para trazer a imagem da santa. Esse fato ocorreu por volta de 1938.

Para marcar o dia da padroeira, nesta quinta-feira foi realizado um momento de oração na Capela de Nossa Senhora da Misericórdia, o que foi transmitido pelo Facebook da paróquia.