24.07.2025 às 11:12h - Política
Foi grande a divergência entre executivo e legislativo na reforma administrativa da Prefeitura de Itapiranga. O governo municipal não atingiu metas na criação de cargos e contratação de novos servidores. Os projetos do executivo foram encaminhados em abril e foram debatidos por longo período. A votação ocorreu em diferentes etapas e a conclusão ocorreu na sessão desta semana.
Conforme o Presidente da Câmara, Leonardo Sausen, a amplitude dos projetos exigiu grande debate e muito diálogo com os vereadores de situação e oposição. Na primeira parte, foram aprovados apenas 08 cargos dos 24 pretendidos. Nesta semana estavam previstas 12 situações de comissionados e 11 de funções gratificadas. A Câmara aprovou apenas o cargo de diretor de administração na área da saúde.
O Presidente do Legislativo argumenta que muitas funções e reajustes de salários eram desnecessários e até mesmo vereadores de situação votaram contra. Ele menciona a agilidade que os vereadores tiveram no projeto para contratação de um médico. Leonardo Sausen chama atenção que na criação de 10 novos cargos, 05 são para a saúde, um setor que ele considera essencial e que teve atenção especial dos vereadores.
Para o Presidente da Câmara, a aprovação na totalidade da reforma administrativa iria representar um acréscimo de 4,5 milhões em salários em um ano. Ele comenta ainda que em algumas situações o governo municipal tem alternativa de contratar serviço terceirizado sem afetar a qualidade no atendimento da população.
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