22.01.2025 às 10:13h - Saúde
A Gerência Regional de Saúde de São Miguel do Oeste tem se preparado para enfrentar a temporada de Dengue com ações focadas na prevenção e controle da doença. A situação da doença no início de 2025 ainda apresenta números baixos de casos, mas a atenção permanece redobrada.
De acordo com a bióloga Marciele Bogo, o aumento gradual da densidade do vetor, o mosquito transmissor, é esperado para os meses de janeiro e fevereiro, devido ao calor intenso e à continuidade das chuvas.
Marciele explica que esse aumento de mosquitos pode favorecer o surgimento de novos casos, tanto por pessoas que viajam para regiões com maior incidência quanto por casos autóctones, surgindo diretamente na região.
Marciele Bogo mencionou que as autoridades de saúde estão atentas aos registros de casos confirmados nas regiões de Santa Catarina mais afetadas, como a região litorânea e o Vale do Itajaí, onde já há um aumento considerável.
Sobre o monitoramento da situação, a bióloga da Gerência Regional de Saúde explicou que o Ministério da Saúde exige que os municípios realizem levantamentos periódicos sobre a infestação do mosquito. Em Santa Catarina, essas avaliações ocorrem duas vezes ao ano, no início de janeiro e no final do inverno.
O levantamento busca identificar a quantidade de mosquitos e os índices de infestação, classificando-os como baixo, médio ou alto risco de transmissão. Embora a quantidade de focos detectados no momento seja baixa, o índice pode variar conforme novas situações e eventos ocorram.
A bióloga Marciele Bogo ressaltou que desde outubro do ano passado, a Gerência Regional de Saúde, em parceria com os municípios, tem se dedicado à elaboração de um plano de contingência municipal, seguindo orientações do Ministério da Saúde e do Estado. O plano descreve ações a serem tomadas caso ocorra uma maior transmissão da doença.
Além disso, estão sendo realizados ajustes para a execução do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIA) nos municípios, além de ações de capacitação relacionadas à notificação e ao fluxo de atendimento.
Marciele enfatizou que a equipe está se preparando para o momento crítico de transmissão, com o objetivo de conter os focos do mosquito e minimizar o impacto da doença na comunidade.
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