21.12.2025 às 07:51h - Polícia
Uma criança de apenas 11 meses foi internada em estado grave após sofrer uma parada cardiorrespiratória em Florianópolis na manhã deste sábado, 20. Exames médicos confirmaram a presença de ecstasy (MDMA) e metanfetamina no organismo do bebê. O caso é investigado como tentativa de homicídio.
De acordo com a Polícia Militar, o casal responsável pela criança foi encontrado no Centro da Capital, pedindo ‘socorro’. O bebê apresentava convulsões, rebaixamento do nível de consciência e pupilas dilatadas no momento em que deu entrada na unidade hospitalar. Profissionais de saúde relataram que a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória por cerca de 10 minutos, sendo reanimada pela equipe médica e encaminhada à UTI.
Exames clínicos e laboratoriais confirmaram a presença das substâncias ilícitas no organismo da criança. Ainda segundo a equipe médica, foi constatada negligência no acompanhamento de saúde, já que o bebê não comparecia de forma recorrente às consultas, o que reforçou a suspeita de maus-tratos.
Os responsáveis negaram ter administrado drogas à criança. No entanto, profissionais que atenderam a ocorrência relataram que o homem apresentava sinais de estar sob efeito de substância psicoativa no momento da chegada ao hospital. Diante da gravidade da situação, o Conselho Tutelar foi acionado para adotar medidas de proteção.
Com base nos indícios reunidos até o momento, ambos os responsáveis receberam voz de prisão e foram encaminhados à delegacia. Eles devem responder, em tese, pelo crime de homicídio doloso na modalidade tentada, permanecendo à disposição da Justiça.
O QUE DIZ A SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO:
A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei nº 13.709/2018, que protege os dados pessoais de saúde considerados dados sensíveis. A lei estabelece regras para o tratamento de dados pessoais, tanto físicos quanto digitais, e tem como objetivo garantir os direitos de privacidade e liberdade dos cidadãos.
Sendo assim, não é possível fornecer informações sobre o estado de saúde de pacientes atendidos ou internados na rede de assistência estadual.
Fonte: SCC 10
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