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A Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou o aumento de salários do governador, vice e secretários do estado catarinense. A proposta foi analisada em plenário na sessão desta terça-feira, 20. O texto teve 28 votos favoráveis e sete contrários.

O projeto prevê que o salário do governador passe dos atuais R$ 15 mil para R$ 25.322,25 a partir de 2023. O reajuste representa um acréscimo de 68,8%.

O salário da vice-governadora e dos futuros secretários passará para o mesmo valor de R$ 25,3 mil. No caso do cargo de vice, que hoje tem subsídio de R$ 12 mil, a alta percentual é de 111%. Já para os secretários, o aumento será de 153%.

Antes da votação, o deputado estadual Ivan Naatz, líder do PL, voltou a defender o aumento como uma forma de corrigir o valor atual dos salários, que não têm aumento desde dezembro de 2010. Durante a discussão do projeto, ele já havia defendido a proposta afirmando que os valores atuais são muito baixos em relação ao que paga o mercado.

Outros parlamentares, como Maurício Eskudlark do PL e Kennedy Nunes do PTB, também se manifestaram a favor da proposta.

O presidente da Alesc, Moacir Sopelsa do MDB, frisou que a aprovação da proposta não irá estabelecer o valor para os futuros governadores, mas foi uma iniciativa tomada em comum acordo com a equipe de transição de Jorginho Mello. Pela Constituição, é função da Alesc estabelecer os salários de governador, vice e secretários de Estado.

Confira como votaram os deputados

A favor do aumento

Ada de Luca (MDB)

Altair Silva (PP)

Coronel Mocellin (União)

Doutor Vicente (PSDB)

Felipe Estevão (União)

Fernando Krelling (MDB)

Ismael dos Santos (PSD)

Ivan Naatz (PL)

Jerry Comper (MDB)

José Milton Scheffer (PP)

Julio Garcia (PSD)

Kennedy Nunes (PTB)

Marcius Machado (PL)

Marcos Vieira (PSDB)

Maurício Eskudlark (PL)

Mauro de Nadal (MDB)

Milton Hobus (PSD)

Moacir Sopelsa (MDB)

Nazareno Martins (Podemos)

Neodi Saretta (PT)

Nilso Berlanda (PL)

Paulinha (Podemos)

Rodrigo Minotto (PDT)

Romildo Titon (MDB)

Sargento Lima (PL)

Sergio Motta (Republicanos)

Valdir Cobalchini (MDB)

Volnei Weber (MDB)

Contra o aumento

Ana Campagnolo (PL)

Fabiano da Luz (PT)

Jessé Lopes (PL)

João Amin (PP)

Luciane Carminatti (PT)

Padre Pedro Baldissera (PT)

Ricardo Alba (União)

Não votaram

Bruno Souza (Novo)

Jair Miotto (União)

Laércio Schuster (União)

Luiz Fernando Vampiro (MDB)

Marlene Fengler (PSD)