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A Síndrome de Down, uma das condições genéticas mais comuns, tem um dia especial para a conscientização, que é celebrada em 21 de março.

A médica Marta Gerber, de Campo Erê, compartilha sua experiência pessoal e profissional ao explicar como essa alteração genética ocorre. Ela diz que quando o gameta masculino e feminino se juntam, cada um com 23 pares de cromossomos, deveria haver uma combinação precisa. No entanto, na síndrome de Down, um cromossomo se duplica, resultando em 47 cromossomos, em vez dos 46 usuais. Ela também compartilha que, além de médica, é mãe de um filho com síndrome de Down, o filho mais novo, o André, o que torna a experiência ainda mais pessoal. Ela destaca que, embora a alteração genética seja aleatória e não tenha cura, é possível proporcionar uma vida plena para a criança com acompanhamento adequado.

Dra. Marta enfatiza ainda que a inclusão das crianças com síndrome de Down é fundamental para seu desenvolvimento. Elas precisam de apoio terapêutico contínuo desde o nascimento e, embora as crianças apresentem características faciais e manifestações variadas, o suporte adequado pode fazer uma enorme diferença.

A médica também ressalta que a sociedade ainda enfrenta desafios para garantir a plena aceitação de pessoas com a condição, principalmente nas escolas.

Um exemplo de ação local é a Escola Irma Florêncio, onde o filho de Dra. Marta estuda. A escola organizou uma série de atividades para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down, com o objetivo de promover a conscientização e a inclusão. A diretora Márcia Kaefer comenta que, ao longo da semana, os alunos participaram de iniciativas como o uso de meias coloridas, incentivando as diferenças e a promoção da inclusão de maneira divertida e educativa.