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Com pleno emprego no Estado e crescimento econômico do país acima do esperado neste segundo semestre, o consumidor de Santa Catarina está mais confiante para consumir neste Natal. Pesquisa da Fecomércio SC sobre intenção de compras apurou que o catarinense pretende investir 30,5% mais em presentes este ano do que no Natal de 2022. A projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC) estimou vendas de R$ 3,4 bilhões no Estado neste fim de ano.

Para todo o Brasil, a CNC projetou vendas de R$ 68,97 bilhões neste Natal, um crescimento real 5,6% frente ao ano anterior. Os maiores volumes serão em supermercados e no varejo de confecção, calçados, acessórios e utilidades domésticas.

A pesquisa da Fecomércio SC apurou que a média de investimento em presentes deve ser de R$ 689,18. Esse valor significa alta nominal de 30,5%, e real (descontada a inflação) de 24% frente ao ano anterior.

Das sete cidades ouvidas na pesquisa, Criciúma teve o maior valor estimado (R$ 924,34). Depois, vieram Chapecó (729,90), Itajaí (693,98), Lages (R$ 679,74), Blumenau (R$ 644,80), Florianópolis (R$ 624,93) e Joinville (R$ 526,56).

Destaque das vendas pela internet

Entre os dados apurados pela Fecomércio SC, um envolve onde o consumidor vai comprar. Das pessoas ouvidas, 51,7% indicaram que comprar no comércio de rua, um pouco mais do que no mesmo do ano passado, que foi 51,3%. Chamou a atenção que 24% informaram pretender comprar por e-commerce. No ano anterior, 21,9% mostraram essa intenção.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) apurou que as vendas do e-commerce devem movimentar no país 17,9 bilhões de reais no Natal deste ano entre os dias 20 e 25 de dezembro, 3,32% a mais frente ao mesmo período do ano passado.

O presidente da ABComm Santa Catarina, Cristiano Chossard, informa que o Estado é referência em comércio eletrônico. Um dos destaques é que o catarinense é o que mais efetua compras quando entra em lojas virtuais, ou seja, tem o maior índice de conversão de compras do país.

Segundo ele, atualmente, 13,5% das compras no varejo brasileiro são por e-commerce, a outra parte, 86,5% é em lojas físicas.