20.08.2025 às 17:22h - Saúde
Pioneiro na região, o projeto inovador prevê o aluguel de veículos para o transporte de pacientes.
O prefeito de Iporã do Oeste, Michel Barth, avalia como positivo o modelo adotado para o transporte na área da saúde. Pioneiro na região, o projeto inovador prevê o aluguel de veículos para o transporte de pacientes. A iniciativa, que começou recentemente, já apresenta resultados positivos tanto na economia de recursos públicos quanto na qualidade do serviço prestado à população.
Segundo o prefeito, Michel Barth, a medida trouxe maior conforto e segurança aos usuários, além de otimizar a logística das viagens. Conforme o prefeito, nos primeiros sete meses deste ano, foi registrado mais de 300 mil quilômetros rodados, um aumento de 114 mil quilômetros em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento se deve ao aumento dos atendimentos de saúde, impulsionados pelo programa do governo do Estado que busca reduzir filas em especialidades médicas.
O prefeito relata que, com o modelo de locação, a Prefeitura arca apenas com o combustível e o motorista. Já os custos como manutenção, seguro, IPVA e pneus ficam sob a responsabilidade da empresa contratada. Cada veículo é alugado por cerca de R$ 4 mil mensais. Para garantir qualidade, a frota pode ser substituída a cada dois anos ou quando atingir 100 mil quilômetros, o que assegura carros novos e em boas condições para transportar os pacientes.
Os resultados também são expressivos em termos de atendimentos em consultas. Enquanto no mesmo período de 2023 foram registradas cerca de 40 consultas especializadas, em 2024 já são mais de 600. A ampliação das viagens permitiu que pessoas, que aguardavam há anos por consultas em determinadas especialidades, finalmente tivessem acesso ao atendimento.
Além da inovação no transporte, o prefeito defende a regionalização dos serviços de saúde, avaliada também por outros prefeitos da região. Atualmente, a regulação de consultas é feita em fila única estadual, o que muitas vezes obriga pacientes a viajarem até o litoral, mesmo quando existem profissionais credenciados em regiões mais próximas. Para Barth, reorganizar o sistema reduziria custos, diminuiria o desgaste dos pacientes e facilitaria a logística dos municípios.
A experiência de Iporã do Oeste já desperta interesse de outras cidades, que buscam informações sobre o funcionamento e a licitação do programa. Para o prefeito, os benefícios comprovam que a iniciativa é viável e deve inspirar novos modelos de gestão em saúde pública.
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