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A Secretaria da Educação de Itapiranga registra evolução na aprendizagem de estrangeiros com implantação de novos métodos de ensino. O município enfrenta grande desafio para atender a demanda de alunos venezuelanos. Escolas estão se adaptando para acelerar o aprendizado de crianças e adolescentes. Segundo a Coordenadora do Projeto Somos Todos Imigrantes, Karin Schneiders, o resultado é positivo, porém é preciso grande empenho.

Já são mais de 140 alunos divididos na escola Esperança, no Bairro Santa Tereza Alto, e na escola Funei, no centro da cidade. A maior concentração está na escola Esperança, com 45% de alunos imigrantes.

“A rotatividade com alunos que deixam o projeto e outros que chegam é bastante intensa e gera dificuldade para a sequência dos conteúdos” avalia Karin.

Karin Schneiders menciona que o problema ocorre, pois também existe a rotatividade de estrangeiros morando na cidade. A Coordenadora valoriza a parceria com o Conselho Tutelar para suporte necessário quando é acionada e também a participação dos familiares nas ações desenvolvidas pelas escolas.

Não são todos os alunos estrangeiros que participam do projeto. Os estudantes que chegam recebem atenção especial, pelo desafio de inserir os alunos do ambiente escolar, auxiliar na defasagem e ainda contribuir com os professores. Novos profissionais foram contratados pela Secretaria da Educação para auxiliar a Coordenadora no projeto.