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O cenário político de Itapiranga ganha incrementos com a proximidade das definições dos candidatos a prefeito. Partidos realizam seguidos encontros em busca de alianças e ajustes internos.

O ex-prefeito de Itapiranga, João Batista Schneiders abre um debate relevante sobre uma terceira via na eleição municipal de Itapiranga. No momento existe a possibilidade de três candidatos concorrem ao executivo na eleição de outubro.

Schneiders destaca que esteve afastado da política por vários anos, focando na carreira de palestrante e consultor, principalmente em projetos ligados ao cooperativismo. Neste ano voltou a ter filiação no PP e anunciou que é pré-candidato a prefeito pelo partido, em outubro. Cita ainda que foi convidado para retornar para a sigla e garante ter disposição para contribuir em projetos relevantes para o município.

João Batista Schneiders, foi prefeito de Itapiranga na gestão de 1997 à 2000, na época pelo PPB, Partido Progressista Brasileiro. Ele ressalta que vai respeitar qualquer decisão da executiva municipal, que atualmente tem aliança com o prefeito, Alexandre Ribas.

De acordo com Schneiders, a saída do prefeito do PP para ingressar no PL, não foi bem aceita por uma ala dos Progressistas e isso deixa em aberto a possibilidade do partido ter candidato próprio na eleição municipal.

O ex-prefeito deixa claro que está disponível para ser candidato a prefeito, vice ou para uma vaga no Legislativo. Admite inclusive apenas contribuir com o partido, sem concorrer nas eleições de outubro.

Segundo João Batista Schneiders, o PP sempre foi formado por lideranças muito fortes e tem participação direta em diversos empreendimentos. Ele deixa claro a crítica ao atual governo, mostrando que não é favorável a qualquer aliança com o PL para o pleito municipal.

João Batista Schneiders reforça que não faz parte da executiva do PP, mas realiza intensa articulação mantendo contatos com lideranças da cidade e interior. O ex-prefeito fala em reorganizar o PP e defende que o Progressista deve ter candidato de cabeça de chapa, independente do nome que for escolhido.

Segundo Schneiders, a decisão deve ser tomada pela maioria e não por poucas pessoas para evitar o risco de ocorrer um racha no partido.