19.06.2021 às 10:27h - atualizado em 19.06.2021 às 10:38h - Geral
Trabalho iniciou em 2018 e se tornou um documento público disponível para ações dos prefeitos, governo estadual e iniciativa privada.
De acordo com Anderson Rhoden, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas, Bacias Contíguas e Afluentes Catarinenses do Rio Peperi-Guaçu, avanços mais significativos dependem de boa vontade. Ações de preservação e redução de desperdícios são fundamentais para evitar problemas com a falta de água.
Rhoden afirma que estão sendo implementadas políticas para melhorar a qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos da região. Ele chama atenção que ainda é preciso evoluir bastante para melhorar a gestão dos Recursos Hídricos e que cada cidadão pode fazer sua parte.
Resultado positivo na preservação da água depende de ações conjuntas. O professor no Curso de Agronomia da Uceff, Anderson Rhoden, tem uma visão otimista sobre o tema. O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas diz que a sociedade deve cobrar medidas do poder público, empresas e setores responsáveis por leis e ações em prol da coletividade.
De acordo com Rhoden, um documento que contém tantas informações não pode ficar parado e ser esquecido no momento de planejar o abastecimento de água. Ressalta ainda que os recursos hídricos não respeitam divisas entre municípios, sendo assim o problema é regional e exige ações conjuntas de lideranças com discussão intermunicipal. A justificativa está no fato que a água segue o relevo e não fica restrita a um município. Rhoden lembra que boas ações e também poluições terão reflexo no município vizinho e a população deve ter consciência disso.
Agrônomo aponta a prevenção como medidas mais eficiente e barata para garantir água de qualidade. O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas chama atenção para a necessidade de uma discussão técnica e política entre os municípios e ação mais prática do governo do estado.
Segundo Anderson Rhoden, órgãos estaduais estabelecidos no Extremo Oeste podem contribuir de maneira mais eficiente. O presidente lembra que o Comitê tem poder apenas de mediar pois não possui recursos para investimentos. Rhoden observa que preservar as nascentes e rios, além de armazenamento correto é a maneira mais adequada. Caso tiver que buscar água profunda é mais caro e sem garantia de volume para atender a demanda.
Foto(s): Divulgação
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