19.05.2021 às 21:54h - atualizado em 19.05.2021 às 22:10h - Geral
Em alusão ao Maio Laranja, a Secretaria de Assistência Social de Belmonte, junto com a Saúde, Educação, Polícia, CRAS e Conselho Tutelar, realizou na manhã de terça-feira, 18, um pedágio na cidade. Adesivos foram colados em veículos, com o tema “Quem fecha os olhos também violenta”, e os condutores ainda foram orientados sobre como ajudar a denunciar casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Conforme o secretário de Assistência Social, Fernando Revers, também houve entrega de material nas escolas, para cada criança, com o slogan da campanha e o Disque 100, que é o número para fazer as denúncias. Representantes do Conselho Tutelar acompanham e orientam crianças e adolescentes nas escolas.
Revers frisa que muitas vezes as crianças violentadas ficam fragilizadas e não sabem a quem recorrer. O objetivo é conscientizar a população para combater essa violência que acontece muitas vezes escondida nos lares e para que crianças e adolescentes possam se sentir seguros e amparados.
FAÇA BONITO, DENUNCIE!
Em Descanso, a campanha alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes foi realizada com o lema “Faça Bonito”. A ação também consistiu em pedágio informativo, com colagem de adesivos e orientações aos condutores.
Segundo a coordenadora do CRAS, Susamara Miotto, muitas pessoas acham que não existe abuso de menores na região, mas quem trabalha no setor responsável por atender os casos sabe o quanto crianças e adolescentes sofrem. Susamara salienta que as consequências de um abuso ou violação de direito permanecem para o resto da vida da pessoa, por isso é importante proteger as crianças, que são vulneráveis.
O CRAS é o órgão que mais trabalha a prevenção dentro da Assistência Social, mas todo cidadão tem responsabilidade de ajudar no combate e se perceber ou suspeitar de alguma violência contra menores, deve discar 100, para uma ligação anônima. Quando uma denúncia acontece, conforme Susamara, ela vai para uma central nacional e depois volta ao município.
A coordenadora do CRAS ressalta que o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes são situações difíceis de constatar e que podem ocorrer por um longo período da vida da criança. Susamara Miotto lembra que geralmente acontece dentro de casa, por algum parente ou vizinho próximo.
Foto(s): Jornei de Souza/Portal Peperi
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