19.03.2025 às 09:44h - Geral
O fluxo de comércio na Aduana de Dionísio Cerqueira registrou crescimento em fevereiro deste ano na comparação com janeiro. Segundo a Receita Federal, o volume financeiro de importações e exportações somou US$ 74,1 milhões (cerca de R$ 419 milhões), representando um aumento de 4,2%.
As importações brasileiras totalizaram US$ 38,5 milhões, correspondendo a 52% do volume total. Já as exportações chegaram a US$ 35,5 milhões, o que representa 48% do valor movimentado.
Nos dois primeiros meses do ano, a corrente financeira da Aduana atingiu US$ 145,2 milhões (cerca de R$ 820 milhões). Se o ritmo continuar, a movimentação anual pode chegar a US$ 820 milhões, abaixo do recorde de 2024, quando a marca foi de US$ 946,8 milhões.
Menos caminhões, mais dinheiro
Apesar do crescimento financeiro, o fluxo de caminhões teve uma leve redução. Em fevereiro, 2.014 veículos passaram pela Aduana, contra 2.035 em janeiro. Do total, 1.072 transportavam mercadorias importadas e 942 estavam carregados com produtos destinados à exportação.
Se a média mensal se mantiver, o total pode ultrapassar 24,2 mil caminhões até o fim do ano, superando o recorde de 22,9 mil veículos em 2024.
Processamento de documentos também sobe
O volume de documentos liberados pela Receita Federal também cresceu, ainda que de forma modesta. Em fevereiro, 1.622 processos foram desembaraçados, contra 1.614 em janeiro. No acumulado do ano, o número chega a 3.236.
Se esse ritmo continuar, 2025 pode terminar com 19,4 mil documentos liberados, ainda abaixo do recorde de 20,6 mil em 2011.
Principais produtos negociados
Entre os principais produtos importados em fevereiro estão itens da indústria de moagem, frutas frescas, madeira e produtos químicos, com destaque para fornecedores da Argentina, Chile e Uruguai.
No sentido contrário, as exportações foram puxadas por papel e cartão, carnes, frutas e madeira, tendo como principais destinos Argentina, Chile e Estados Unidos.
Além disso, 496 veículos vazios passaram pela Aduana, incluindo guinchos e transportes sem carga.
Fonte: Ascoagrin
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