18.11.2025 às 21:31h - atualizado em 19.11.2025 às 08:09h - Faismo

Faismo começa a receber animais para o torneio leiteiro

Ricardo Orso

Por: Ricardo Orso São Miguel do Oeste - SC

Faismo começa a receber animais para o torneio leiteiro
Foto: Ricardo Orso, Portal Peperi

A movimentação no Parque de Exposições Rineu Gransotto, em São Miguel do Oeste, já começou na noite desta terça-feira, 18, com a chegada dos primeiros animais que irão participar do tradicional Torneio Leiteiro da Faismo. A feira, que oficialmente inicia nesta quarta, 19, segue até o domingo, 23.

Nesta edição, o torneio contará com 15 vacas leiteiras de quatro produtores da região dois de Tunápolis, um de Romelândia e outro de São Miguel do Oeste. Segundo um dos coordenadores da Mercoleite, Renato Rossi, participarão 11 vacas da raça Holandesa e 4 da raça Jersey, divididas nas categorias vaca jovem e vaca adulta.

Um dos destaques é Agnaldo Cavalheiro, de 41 anos, morador da linha Primeirinha, no interior de Romelândia. Ele trouxe quatro vacas da raça Jersey para competir. Segundo ele, participar do torneio exige uma preparação intensa.

"A gente mudou toda a rotina de ordenha faz 10 dias. Passamos de duas para três ordenhas por dia: 6h da manhã, 14h e 22h. Isso aumenta de 15% a 20% a produtividade, mas exige muito mais trabalho", explicou.

Cavalheiro, que já venceu etapas do circuito nacional em Chapecó no mês passado, conta que a expectativa é alcançar entre 35 e 40 quilos de leite por vaca, por dia. “Nossas vacas ficam no pasto, então o calor e o clima interferem bastante”, comentou.

A programação do torneio inclui cinco ordenhas, sendo a primeira na quinta-feira, 21, às 14h, e a última na sexta, 22, às 22h. A maior e a menor média serão descartadas, e as outras três somadas para definir o campeão. O resultado será divulgado no sábado, 23, às 15h, com o tradicional banho de leite nos produtores vencedores.

Apesar da animação com o evento, Agnaldo chama atenção para os desafios da atividade leiteira. “O preço do leite caiu muito nos últimos cinco meses. Isso afeta não só o produtor, mas todo o comércio local, porque é um dinheiro que deixa de circular”, lamentou.

Foto(s): Lucas Lôndero, Portal Peperi

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