Rede Peperi

A empresa Souza Pescados, localizada na comunidade de Linha São Vendelino, Iporã do Oeste, recebeu na última semana, a certificação nacional Selo Arte da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que reconhece produtos artesanais de qualidade.

Conforme o sócio proprietário da empresa, Cristian Souza, o selo é nacional e para obtê-lo, a empresa precisa atender a rigorosos critérios. Ele destaca que a Souza Pescados é uma agroindústria familiar, que produz 100% da sua matéria-prima. A maior parte da produção é voltada para a própria agroindústria, e o excedente é comercializado para fora.

Souza ressaltou que a produção segue processos manuais e que a empresa não utiliza conservantes nem automação para o corte dos peixes, atendendo aos requisitos exigidos pelo Selo Arte.

O Sócio Proprietário da Souza Pescados enfatizou que a certificação representa mais do que uma simples aprovação, mas uma forma de valorização, credibilidade e reconhecimento por se tratar de uma agroindústria pequena.

Cristian Souza frisa que o resultado traduz aos consumidores, maior confiança s confiança, qualidade e a certeza de que estão adquirindo um produto saudável e diferenciado.

Cristian disse que antes de conquistar o selo nacional, a empresa já possuía uma certificação municipal que permitia a venda dos produtos dentro do município.

Com a certificação, a empresa se torna a primeira de Iporã do Oeste a receber o selo, o que permitirá a comercialização de seus produtos em todo o território nacional.

Cristian explicou que além da conquista nacional, a empresa passou a atuar também na região da Ameosc, que abrange 19 municípios, com a possibilidade de expandir seus negócios.

Cristian Souza frisa que a família possui planos em ampliar a sua atuação, especialmente no setor de merenda escolar, para atender mais escolas e oferecer um produto de qualidade.

Quanto ao mercado de tilápia, o sócio proprietário da Souza Pescados frisa que embora o ano passado tenha sido melhor, as oscilações na oferta e demanda dificultaram os resultados neste ano. No entanto, Cristian se mostrou otimista e acredita que, em breve, o mercado deve se estabilizar.