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Pela primeira vez no ano o produto nacional está mais barato em comparação ao importado. A alta do dólar gera preocupações em alguns setores, porém está contribuindo para a comercialização do leite. Com maior valor internacional do produto, os produtores brasileiros acabam tendo vantagens com projeção de maior remuneração.

Conforme o agrônomo, consultor e palestrante, Airton Spies, nas duas primeiras semanas de dezembro, o leite em pó produzido no Brasil ficou mais barato que o importado. É a primeira vez no ano que esta marca é alcançada. Até o último mês de 2024, o leite nacional era mais caro em comparação ao produto trazido de outros países. Spies ressalta que desde 2022, o leite nacional tinha maior preço em comparação ao importado.

Com a alta do dólar, Airton Spies considera que já está viabilizando realizar exportações, pois o cenário é positivo para os lácteos do Brasil. O Consultor e Palestrante observa que o Brasil ainda precisa evoluir em vários itens para ser competitivo no mercado internacional e vender leite para outros países.

De acordo com Airton Spies, o custo de produção ainda é o maior problema para os produtores brasileiros. Ele informa que Nova Zelândia, Estados Unidos, União Europeia, Argentina e Uruguai produzem leite, em média 18% a 20% mais barato. De acordo com Spies, o desafio é reduzir custos, aumentar a eficiência e criar uma logística que torne os lácteos do Brasil mais competitivos.

De acordo o Consultor e Palestrante, Airton Spies, o Brasil ainda possui uma proteção com tarifa externa de 28% contra a entrada de lácteos de outros países. Ele considera que isso reduz a concorrência externa e gera maior tranquilidade aos brasileiros. O agrônomo ressalta que é preciso evoluir na eficiência e redução de custo de produção.

Spies avalia que outro fator positivo é a alta produção de milho na safra que está iniciando. Produtores da região de Itapiranga estão atingindo índice recorde de volume e com qualidade no milho que está sendo colocado nos silos.