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O processo de georreferenciamento rural está avançado em São Miguel do Oeste e Barra Bonita, com o trabalho praticamente concluído. A iniciativa, que é fundamental para a regularização de propriedades, já abrangeu 54 mil das 354 mil propriedades rurais de Santa Catarina. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente.

O diretor de desenvolvimento sustentável e fundiário da Secretaria de Agricultura, Hilário Goetselig, destacou no programa Peperi Entrevista, que o prazo para os agricultores realizarem o georreferenciamento vai até novembro de 2025, mas o estado enfrenta dificuldades, com apenas 15% das áreas regularizadas até agora. A empresa contratada pelo estado está prestando o serviço sem custo para os agricultores, mas cidades como Paraíso e Guaraciaba ainda precisam avançar.

Goetselig também comentou sobre a discrepância entre as áreas georreferenciadas e o que consta nas escrituras, indicando que um milhão de hectares só existem no papel. O georreferenciamento, segundo ele, é essencial para corrigir essas distorções.