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Com 48 empreendimentos agrupados e alocados em 37 estandes do térreo do Pavilhão B, cerca de 65 famílias estarão expondo seus produtos e serviços voltados à Agricultura Familiar na FAISMO 2022 entre 11 e 15 de novembro.

A informação é da Extensionista da Epagri e Coordenadora da Comissão de Agricultura Familiar do evento, Leonilda Villani. Ela comentou que algumas famílias estarão reunidas para facilitar a participação dos empreendedores através da cooperação entre si, já que uma das grandes dificuldades é a falta de mão de obra no setor. Explicando, a coordenadora disse que muitas vezes os empreendimentos são formados apenas pelos integrantes de uma família, tornando inviável a ida da mesma até a feira por não poderem abandonar a propriedade durante o período das exposições. Leonilda falou que três empreendimentos do Rio Grande do Sul e um do Paraná também estarão na FAISMO neste ano.

Os ramos de ocupação dos participantes, ou seja, o que cada um produz, estão baseados em nove principais áreas: embutidos; lácteos; panificados; frutas e hortaliças in natura e processadas; derivados da cana-de-açúcar; artesanato em palhas de trigo; madeiras; sementes; e cachaças e licores.

Se comparada à última edição, a FAISMO 2022 tem menos estandes porém mais empreendimentos, visto que alguns grupos foram unidos. Na visão da extensionista, essa nova organização pode aumentar a circulação e o fluxo de pessoas, ainda mais se levados em conta os dois anos que se passaram sem a realização da feira.

Leonilda Villani ressaltou que as vagas foram priorizadas aos expositores da última edição, sendo os demais espaços disponibilizados para os novos empreendimentos, não necessariamente da região, mas também de fora.

O local continuará o mesmo e deve contar com uma praça de alimentação, proporcionando aos visitantes a compra de alimentos direto dos agricultores. De acordo com a extensionista, cada família poderá escolher os preços a serem cobrados pelos seus produtos, baseando-se na matéria prima, mão de obra, compra de insumos para produção e demais processos envolvidos.

Ela reforçou a importância da valorização da agricultura familiar e sua fundamental potencialização da economia local, além de outros benefícios como a certeza de estar adquirindo um produto de qualidade e a confiança com os produtores.

A respeito do andamento da organização para a feira, Leonilda lembrou que a comissão concluiu a regulamentação do espaço que será utilizado na feira, o térreo do Pavilhão B, e também a contratação dos expositores da Agricultura Familiar. As contratações foram realizadas seguindo critérios que proporcionem a agregação de valor e diversidade à exposição.

Passando para a fase de documentação, a comissão num primeiro momento analisou e ajustou todos os detalhes relativos às unidades de processamento de alimentos, como rotulagens e alvarás. Agora, já na fase final do planejamento, os associados estão preparando o layout do espaço (definindo onde cada estande vai ficar) e também cuidando da parte fiscal.

A Comissão é composta por membros da Secretaria Municipal da Agricultura e por profissionais do Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC.