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A forma que as escolas definem os novos diretores na rede municipal de ensino voltou à tona depois que 210 municípios em Santa Catarina não cumprem com os critérios para nomeação dos mesmos. A lei que prevê critérios e envolvimento dos alunos na escolha do diretor é de 2016 e tem sido esquecida por parte das escolas.

Em Palma Sola, a secretária de Educação, Rosa Lara explicou que na última segunda-feira (11) foi realizada uma reunião para debater sobre o assunto, onde também ficou decidido que será necessário a manifestação do Conselho Municipal de Educação. Mas conforme a secretária, o Plano de Carreira não consta a eleição que define o novo gestor da unidade, mas apenas os critérios, e entre estes critérios, o profissional deve ter formação em pedagogia e ser servidor efetivo.

Rosa ainda destacou a importância da eleição para diretor por meio do voto da comunidade escolar. Por isso, a prefeitura deu início ao trabalho para adaptação das leis que possam prever este formato de escolha. Para os próximos meses, a secretaria estará realizando capacitação dos profissionais da educação visando o ano letivo de 2022.

Rosa Lara comentou que, uma das principais preocupações da secretaria, é que os professores interessados em participar da escolha do diretor devem ser capacitados. Mas apesar disso, ela disse que para o próximo ano ainda não há a confirmação da implantação deste modo de escolha de diretores.