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Trabalhadores da agência da Celesc em São Miguel do Oeste aderiram a greve, que mobiliza cerca de 90% do quadro de funcionários em Santa Catarina. O percentual local, de acordo com o dirigente Sindical, Marlon Gasparin, acompanha os números a nível estadual. A paralisação iniciou por volta das 6h dessa segunda-feira, 12, e segue por tempo indeterminado.

De acordo com Gasparin, a principal exigência é uma distribuição igualitária da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) para os trabalhadores. A Intercel disse que a categoria resolveu cruzar os braços diante da “postura negligente da diretoria da empresa tanto na negociação de direitos dos trabalhadores quanto na gestão da empresa”. O sindicato diz, ainda, que a diretoria da empresa não avançou nas negociações relacionadas a recomposição do quadro de funcionários e, também, no acordo coletivo de participação de lucros.

A Celesc emitiu uma nota nesta segunda-feira e destacou que encaminhou um convite a todos os sindicatos para discutir a nova metodologia de distribuição do plano de lucros no dia 2 de agosto, mas que, no dia seguinte, o grupo sindical já anunciou a greve, “sem dialogar com a empresa”.

Na continuação das tratativas, segundo a Celesc, na última sexta-feira foi enviada uma nova proposta “buscando avançar nas negociações”, em que fica assegurada uma parcela mínima de quatro mil reais para cada empregado da Celesc, independentemente da sua categoria, incluindo atendentes comerciais e eletricistas. A parcela será no mês de outubro deste ano. Uma nova reunião deve ocorrer nesta terça-feira.