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Carlos Bolsonaro (PL) publicou um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais, nesta sexta-feira, 12. As imagens mostram o pai do pré-candidato ao Senado Federal por Santa Catarina deitado no sofá, numa crise de soluços.

Bolsonaro enfrenta crises de soluços e refluxos há meses. Em outras vezes, o ex-presidente precisou de atendimento médico na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), onde está preso.

“Eu não pretendia tornar público um vídeo que expõe meu pai em mais uma situação terrível como os reflexos da facada que levou de antigo integrante do PSOL – o fato exposto registrado antes da sua prisão arbitrária se faz necessário e me dilacera de forma que não sei explicar – porque é doloroso demais encarar aquilo que meus próprios olhos veem diariamente, quando estou com ele. Mas a realidade é impossível de ignorar”, escreveu Carlos, nas redes sociais.

A respeito da saúde do pai, o pré-candidato ao Senado de SC chegou a citar risco de morte caso o ex-presidente continue passando pelos episódios, e alegou necessidade de cuidados médicos a fim de evitar “uma tragédia anunciada”.

“Ele precisa de cuidados especiais 24 horas por dia, e sua condição só piora [..] Se ele broncoaspirar por causa do refluxo constante, ele pode vai morrer com a crescente pressão sofrida paulatinamente nos últimos tempos. Sem cuidados médicos contínuos, acompanhamento ininterrupto e ambiente adequado, estamos diante de uma tragédia anunciada”, completou.

Defesa de Bolsonaro pede autorização para exame

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou autorização ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na quinta-feira, 11, para a realização de um exame que comprove a existência de uma hérnia inguinal bilateral e, assim, a necessidade de uma cirurgia.

A defesa diz que o exame pode ser feito na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro cumpre pena pela tentativa de golpe de Estado. A recomendação para uma nova cirurgia veio da equipe médica de Bolsonaro, na terça-feira, 9.

Por isso, na quinta-feira, Moraes determinou que uma perícia médica seja realizada pela Polícia Federal para saber se há, realmente, a necessidade de intervenção cirúrgica. O ministro questiona a validade dos exames, que teriam sido feitos há mais de três meses.