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Carlos Bolsonaro (PL-RJ) confirmou a pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina e se emocionou ao falar sobre a nova trajetória política que pretende traçar no Estado, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto. Carlos afirmou que “ama aquele Estado”, em referência ao território catarinense.

A declaração foi feita durante o recebimento da Medalha Pedro Ernesto, uma homenagem feita pelo Legislativo do Rio de Janeiro. No discurso, Carlos disse que está encerrando uma trajetória de 25 anos na Capital fluminense, “a cidade que eu amo, a cidade que eu cresci”.

— Vou me aventurar em outro ares tão difíceis quanto esses, me colocando como pré-candidato a Senador em Santa Catarina. E não é uma simples escolha do meu pai — disse.

Carlos disse que já havia ido à Santa Catarina para acompanhar Eduardo Bolsonaro, seu irmão, “nas andanças pelo Brasil para eleger outros parlamentares”. Ele apontou, ainda, Joaçaba, município do Norte catarinense, como uma cidade que o marcou, citando o escritor Olavo de Carvalho.

— Eu amo aquele estado e tenho certeza absoluta que, independentemente de onde eu estiver, eu vou carregar os valores que meu pai me ensinou nessa vida — afirmou.

Pré-candidatura polêmica em SC

A pré-candidatura de Carlos Bolsonaro vem provocando uma polêmica entre o PL em Santa Catarina, com críticas de nomes influentes do partido no Estado, como a deputada estadual Ana Campagnolo, que defende que nomes do Estado tenham preferência.

Isso porque o projeto de Carlos mudar de domicílio eleitoral e concorrer por SC ameaça uma das vagas disponíveis ao Senado catarinense, sendo que uma delas seria da deputada federal Carol de Toni (PL).

O governador Jorginho Mello (PL) também já se envolveu na polêmica ao revelar que fez um acordo com o ex-presidente Bolsonaro para que cada um indique um candidato ao Senado, além de ter dito que tem preferência pelo nome do senador Esperidião Amin (PP).