12.11.2021 às 14:26h - Polícia
A defesa da adolescente, amiga da filha do policial Neife Werlang, que foi morto a facadas dentro de sua casa, no bairro Agostini em São Miguel do Oeste, se manifestou sobre a conclusão das investigações da Polícia Civil, nesta quinta-feira, 11.
- CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
A defesa da adolescente “amiga da filha”, formada pelos advogados Dr. Adriano Ochoa e Dra. Andreia Ludwig, vem se manifestar em nota sobre a conclusão da investigação da polícia civil, em relação ao crime ocorrido em 15 de outubro de 2021, que teve como vítima um policial civil.
Uma vez divulgado detalhes pela Polícia Civil sobre a conclusão da investigação, entende a defesa a necessidade de alguns esclarecimentos.
Incialmente a defesa se solidariza com a família da vítima e amigos, prestando nossas sinceras condolências, bem como se solidariza com demais pessoas, familiares envolvidos que de uma forma ou outra também sofrem.
O acompanhamento da defesa se deu desde o início dos fatos, já no sábado, e desde então inúmeras versões surgiram, e muitas, para não se dizer todas, com versões totalmente distorcidas e irreais.
Por se tratar de um crime com grande repercussão local e regional, cheio de detalhes, e tramitando as investigações em sigilo, a defesa vem a público se manifestar pela primeira vez, pois aguardava a conclusão das investigações, que diga-se de passagem, a Polícia Civil fez um ótimo trabalho, merecendo os parabéns a todos os envolvidos.
Importante ainda esclarecer que a família da “amiga da filha” se encontra em estado de choque, sofrendo muito com tudo isto, mas contribuindo e na espera por esclarecimentos, da verdade.
Em relação a conclusão da investigação, em que pese “concluída”, não chegou a algumas respostas, como por exemplo, a motivação e a dinâmica correta dos fatos.
Na conclusão foi apontada a “amiga” como também responsável pelo planejamento e execução do ato infracional análogo ao crime de Homicídio Qualificado e Furto, mas a defesa, com devido respeito, entende que os fatos e conclusões estão sendo precipitadas, sem uma base probatória concreta.
Na investigação, que teve acesso as conversas nos telefones dos envolvidos, muitas delas recuperadas, em diversos dispositivos, não foi encontrada qualquer troca de mensagens em relação a suposta combinação, as pericias realizadas também não demonstram qualquer ato praticado pela “amiga”, por ela estar junto, no dia e local errado, foi tirada a conclusão que há “indícios” que ela teve participação.
A defesa não quer e nem vai fazer apontamentos, pois não seria justo e nem teria base para tanto, e muito menos cabe a esta tal papel, e por respeito aos familiares e amigos envolvidos, o qual sabemos do sofrimento, pois a família desta também sofre, apenas se limitara a afirmar que ainda são necessários alguns esclarecimentos, para uma posterior conclusão correta e justa, mas que a adolescente, “amiga da filha”, não praticou os atos infracionais.
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