12.04.2025 às 15:20h - atualizado em 12.04.2025 às 17:36h - São Miguel do Oeste

Mais de 430 pessoas participam do 2º Simpósio do Autismo no Extremo Oeste

Ricardo Orso

Por: Ricardo Orso São Miguel do Oeste - SC

Mais de 430 pessoas participam do 2º Simpósio do Autismo no Extremo Oeste
Foto: Lucas Lôndero / Portal Peperi

O 2º Simpósio do Autismo, promovido pela Associação de Autistas, Pais e Amigos da Região Extremo Oeste, reuniu mais de 430 participantes neste sábado, 12, e foi considerado um sucesso pelos organizadores. O evento teve como destaque a palestra do especialista Cadu Lins, que abordou aspectos centrais do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Entre os temas discutidos estavam a legislação voltada às pessoas autistas, o enfrentamento ao preconceito e a importância da integração entre família, escola e profissionais da saúde.

Para a presidente da associação, Francele Rasche, o simpósio foi um momento valioso de aprendizado e conexão com a comunidade. “Foi um evento de muita informação e conhecimento sobre a causa autista”, destacou.

A presidente também anunciou que a terceira edição do simpósio já está prevista para abril de 2026, e deve acontecer no centro de eventos da Unoesc. Além disso, um novo evento de formação está agendado para agosto, durante a Semana da Pessoa com Deficiência.

A diretora pedagógica do CVE, Clair Bernardi Tomazel, participou do simpósio e elogiou a organização e o conteúdo apresentado. “A informação precisa chegar a toda a comunidade. Hoje, não é mais possível permanecer alheio ou equivocado em relação ao autismo”, afirmou.

Ela também ressaltou o impacto positivo do evento no trabalho diário da escola. Segundo Clair, o CVE já tem uma trajetória consolidada no atendimento a crianças autistas, e o simpósio reforçou que o caminho adotado está correto. “O evento nos deu a certeza de que estamos agindo de forma adequada”, disse.

Sobre a atuação do CVE, a diretora explicou que todo o processo começa com a adaptação da criança à escola, envolvendo todos os profissionais da equipe. “Todos precisam compreender aquela criança e estar preparados para acolhê-la com respeito, empatia e compromisso com a inclusão”, concluiu.

Foto(s): Lucas Lôndero / Portal Peperi

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