12.02.2025 às 17:17h - atualizado em 12.02.2025 às 17:19h - São Miguel do Oeste
Uma reunião realizada na tarde dessa quarta-feira, 12, no auditório da Unoesc, discutiu o tema doenças raras. O público alvo foi profissionais das unidades básicas de saúde ou equipes multifuncionais dos municípios atendidos pela Gerencia Regional de Saúde de São Miguel do Oeste e profissionais de hospitais.
De acordo com a gerente Regional, Andreia Lopes, as doenças raras correspondem a um conjunto diverso de condições médicas que afetam um número relativamente pequeno de pessoas em comparação com doenças mais comuns.
O número exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam mais de cinco mil tipos diferentes, cujas causas podem estar associadas a fatores genéticos, ambientais, infecciosos, imunológicos, entre outros. Estudos internacionais recentes apontam que de 3,5 a 5,9% das pessoas em todo mundo poderiam ser afetadas por alguma doença rara em algum momento de sua vida, o que equivaleria a uma estimativa entre 263 a 446 milhões de pessoas por todo planeta.
De acordo com o que foi abordado na reunião, muitas condições raras são condições crônicas e requerem abordagens assistenciais complexas em termos de cuidados e oferta de serviços de saúde. Em razão disso, o Ministério da Saúde estabeleceu uma política pública para organizar o SUS para cuidar das pessoas com doenças raras e para permitir a habilitação de serviços especializados em doenças raras por todo país, além de contar com a rede de cuidados às pessoas com deficiência.
Foto(s): Rudinei Heinle/ Portal Peperi
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