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A Receita Federal em Dionísio Cerqueira está bastante preocupada com a falta de concurso público para a contratação de servidores. O órgão já realizou o pedido ao governo federal, como também o envolvimento de vereadores, prefeitos, deputados, senadores e do governo de Santa Catarina. Tendo em vista que isso poderá afetar a economia de todo o estado.

O delegado da alfândega Mark Tollemache, comentou que o atual efetivo possui um baixíssimo número de funcionários, sendo atualmente 15 servidores. Para a demanda de hoje em dia, seria necessário cerca de 70. Esta perda coloca a aduana em Dionísio Cerqueira em segundo lugar como a alfândega que mais perdeu efetivo em todo o Brasil. Ele ainda lembrou que a concessão do porto seco à iniciativa privada não mudará significativamente o quadro de profissionais, sendo que isso continua de responsabilidade do governo federal.

Para Tollemache, a nova aduana de cargas poderá encontrar dificuldades na operação dos serviços por causa do baixo número de servidores. A nova estrutura terá uma capacidade seis vezes maior do que a atual, o que consequentemente vai necessitar de um efetivo muito maior. O delegado teme um déficit na prestação de serviços por causa disso, o que também poderá elevar o tempo de espera para despejar os caminhões do local.

O delegado da alfândega afirmou que o governo federal cortou em 50% os recursos do orçamento para 2022 da Receita Federal do país. Conforme Mark, o orçamento anterior já era bastante limitado e dificultava os trabalhos dos profissionais. Com este novo corte, o delegado comentou que os serviços de automatização e digitais, além das instalações serão seriamente afetadas com a retirada da metade dos recursos para a alfândega.