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Conforme a delegada da Receita Federal em Dionísio Cerqueira, Simone Felício, em relação a 2020, mesmo com a pandemia, a aduana teve um saldo positivo aproximado de dez por cento na movimentação de veículos de cargas. Ela avalia que esse resultado é expressivo considerando as restrições impostas pela pandemia. Acrescenta que esse é o maior número desde 2017. Segundo ela, essa crescente vem do desabastecimento de alimentos na Argentina e Chile. Simone cita que mesmo que esses países cancelaram seus eventos tradicionais, a aduana de cargas teve um movimento considerável para o um ano atípico. Ela menciona que os produtos como carne bovina e aves, além de hortifrutigranjeiros e papel para confecção de embalagens, foram os produtos que tiveram uma demanda maior pelos países. Porém, a delegada ressalta que no mês de dezembro, especificamente, houve uma queda na comparação com o mês anterior.

Mesmo com números negativos no último mês de 2020, no acumulado do ano o saldo foi positivo em 9,17 por cento na movimentação de transportes de cargas. Segundo a delegada da Receita Federal de Dionísio Cerqueira, Simone Felício, a movimentação da aduana é a base econômica da região devido ao transporte internacional. Ela comenta que devido ao controle do coronavírus nos municípios que fazem parte da fronteira, foi possível manter a aduana em funcionamento durante todo o período de calamidade pública, com apenas restrições de horários. A delegada informa que, no mês de dezembro houve a passagem de mil 207 caminhões. Já em novembro, a aduana registrou mil 377 veículos de transportes. Ela cita que essa queda no mês de dezembro acontece em todos os anos. Simone acrescenta que nesses primeiros dias de janeiro o movimento está abaixo do que normalmente é registrado para o período.