11.03.2021 às 14:15h - atualizado em 11.03.2021 às 17:12h - Geral
Mobilização pró-ponte sobre o Rio Uruguai ligando Itapiranga a Barra do Guarita ganha força. Trabalho conta com uma Comissão Mista formada por representantes da Ameosc, Amuceleiro, Facisc e associações empresariais do Extremo Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul.
Nesta quarta-feira, 10, foi realizada reunião para estabelecer metas que serão prioridades. Conforme o prefeito de Barra do Guarita e coordenador da Comissão, Rodrigo Locatelli, nesta sexta-feira, 12, terá reunião com o senador Jorginho Mello, às 14h em busca de apoio do parlamentar. O prefeito avalia que este é o momento de buscar apoio de empresas e da população. Reuniões realizadas recentemente registram avanços com apoio de senadores, deputado e até do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Primeira meta é concluir o processo de federalização da SC 163 em Santa Catarina e da RS 163 no Rio Grande do Sul. O processo catarinense já está concluído e aguarda apenas aceitação do Governo Federal. Já a parte gaúcha da rodovia ainda passa por avaliação da Assembleia Legislativa.
Rodrigo Locatelli afirma que ocorre crescimento significativo de apoio das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no movimento para construção da ponte. A comissão mista com integrantes dos dois estados tem a missão de integrar as novas gestões municipais e pressionar o Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para aceitar a federalização e garantir o projeto de construção da ponte. O prefeito de Barra do Guarita diz que o passo seguinte será a busca de recursos com deputados e senadores. Locatelli diz que é importante atualizar as estatísticas de utilidade da ponte e trabalhar estrategicamente para dar mais um passo no processo.
Prefeito afirma que travessia com balsa atrasa o desenvolvimento regional. Expectativa é garantir a federalização da rodovia até metade de 2021. Em seguida o projeto da ponte terá maior apoio do governo federal e será possível aprofundar a organização com os parlamentares, obter recursos emendas de bancadas e incluir a ponte no orçamento da união. O coordenador da comissão, Rodrigo Locatelli, afirma que ainda não tem estimativa de valores que serão gastos, pois tudo depende do local da construção.
A equipe técnica do Denit precisa avaliar indenizações e trecho do rio em local mais estreito ou mais largo. O prefeito reforça que a mobilização parte da indignação devido o abandono do Extremo Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul. Salienta que não é possível observar passivamente que os sejam investidos em outras regiões enquanto os trabalhadores diariamente perdem tempo na travessia do rio, além do atraso no desenvolvimento econômico.
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