10.11.2025 às 15:09h - Santa Catarina
De 27 capitais brasileiras analisadas, ao menos 16 registraram aumento no valor da cesta básica nos últimos meses, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta segunda-feira, 10. A segunda Capital mais cara é Florianópolis, com o valor de R$ 824,57.
O levantamento, referente ao mês de outubro, indica que são necessárias ao menos 119 horas de jornada de trabalho para arrecadar o valor na capital catarinense. Além disso, o valor representa 58,72% do salário-mínimo vigente de R$ 1.518,00.
Para manter uma família de quatro pessoas com esse valor de cesta básica, seria necessário um salário de R$ 7.116,83 — quatro vezes maior que o salário-mínimo. No mesmo período em 2024, o valor necessário era de R$ 7.075,83.
Os produtos que mais encareceram em Florianópolis foram:
- Batata (14,86%);
- Banana (8,14%);
- Tomate (6,57%);
- Óleo de soja (4,17%); e
- Manteiga (2,15%).
O aumento registrado em Florianópolis foi de 1,66%, entre setembro e outubro. A variação acumulada no ano é de 1,87%. Já a variação acumulada nos últimos 12 meses é de 3,47%.
A pesquisa é realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Aumento em 16 capitais do Brasil
Além de Florianópolis, outras 15 capitais brasileiras registraram aumento no valor da cesta básica. O maior crescimento ocorreu em São Luís (MA), com 3,11%. Em seguida, Palmas (TO) com 2,59%; Florianópolis com 1,66%; e Rio Branco (AC) com 1,62%.
Apesar do aumento nas regiões Norte e Nordeste, o Sudeste segue com os maiores valores de cesta básica no Brasil. Em primeiro lugar está São Paulo (SP), com R$ 847,14; seguida por Florianópolis, com R$ 824,57; Porto Alegre (RS), com R$ 823,57; e Rio de Janeiro (RJ), com R$ 801,37.
Custo de vida aumenta em Florianópolis
Na semana passada, o custo vida de Florianópolis registrou aumento de 0,21%. O levantamento é calculado desde 1968 pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag/Udesc). Dos 297 produtos pesquisados, 111 ficaram mais caros, segundo o índice. Os grupos que mais encareceram foram alimentação e bebidas; itens de comunicação; e educação.
Fonte: NSC Total
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