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De acordo com o responsável pelo serviço de inspeção estadual na regional da Cidasc de Chapecó e integrante da comissão fixa do projeto Identidade e Qualidade dos Produtos de Origem Animal, Pique POA, Jamil Correia da Silva Junior, a regulamentação do queijo de porco ocorre após sete anos de estudos.

Ele afirma que é também uma reivindicação dos produtores para valorizar um produto local, herdado dos antepassados. O responsável pelo serviço de inspeção estadual explica que as empresas com autorização para venda municipal ou estadual já vinham comercializando os produtos, que apesar de registrados, ainda não tinham uma norma padronizadora.

A regulamentação se aplica as indústrias com inspeção estadual, mas as normas de produção podem ser seguidas também na inspeção municipal.

A partir de agora, a morcela branca e o queijo de porco possuem uma regulamentação microbiológica e físico química.

O responsável pelo serviço de inspeção estadual na regional da Cidasc de Chapecó exemplifica que com a regulamentação fica especificado que a morcela terá no máximo 45% de gordura, no mínimo 12% de proteína, no máximo 70% de umidade e 0,3% de cálcio.

Jamil Correia da Silva Junior explica que estes fatores vão regulamentar a análise do produto para identificar se atende os parâmetros de qualidade e se representa a sua identidade. Ele lembra que o que a Cidasc e o serviço de inspeção determinam são os parâmetros mínimos que a empresa deve seguir na produção, considerando que cada processo de produção possui um diferencial no uso dos ingredientes e que vão determinar o resultado final no sabor do alimento.