10.06.2023 às 10:30h - Geral
Desde que adquiriu a Parati, de São Lourenço do Oeste, em 2016, a multinacional americana Kellogg, líder mundial em cereais matinais e snaks, não para de investir na unidade. A empresaanuncia investimento de R$ 250 milhões na ampliação da produção de Pringles®, a batata da icônica latinha vermelha. O objetivo é dobrar a produção para ampliar presença no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.
Esse investimento vai gerar mais 200 novos empregos no complexo fabril de Santa Catarina, informa o vice-presidente e gerente geral da Kellogg Company no Brasil, Alberto Raich. Segundo ele, a empresa emprega diretamente no país 3,5 mil colaboradores, a maioria na unidade do Oeste.
A aposta da companhia nesse salgadinho éporque, além de bem aceito no mercado em geral, é o produto mais adquirido nas plataformas digitais. Responde por 50% das aquisições on-line de marcas do grupo no país. A meta também é consolidar a Pringles, que é feita em SC desde 2019, com marca líder de salgadinhos de batatas no país.
- Estamos muito felizes com este novo capítulo de Pringles® em terras brasileiras. O país é uma das grandes apostas da Kellogg global e um mercado estratégico para o crescimento e consolidação da Companhia na América Latina. Desde 2016, após aquisição da Parati®, passamos por uma grande reestruturação, não somente comercial, mas também produtiva. Um grande plano de investimentos foi traçado pela empresa, o que incluiu o aporte de mais de US$ 100 milhões no site de São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, que concentra toda a nossa produção fabril no Brasil, sendo o maior parque industrial da Kellogg na América Latina e um dos três maiores do mundo – destaca Alberto Raich.
De acordo com a diretora de Marketing da Kellogg, Cristina Monteiro, desde que a produção da Pringles® começou no Brasil as vendas quintuplicaram no mercado interno. Do total de 114.000 metros quadrados de área produtiva do complexo de São Lourenço do Oeste, 26.000 são da linha da batata Pringles, área que será duplicada.
Para essa ampliação, a Kellogg também necessita de maior produção de batata inglesa, embora não seja o único ingrediente do produto. Por enquanto, o maior fornecimento vem da empresa Bem Brasil, de Minas Gerais.
A Kellogg adquiriu em 2016, por cifra bilionária, a Parati, fundada pelo imigrante italiano Angelo Fantin em 1972. Além de trazer suas marcas americanas de snaks e cereais matinais, segue produzindo as linhas da Parati, que inclui biscoitos doces e salgados, massas, sucos em pó e outros itens.
O complexo produtivo da Kellogg é a âncora da economia de São Lourenço do Oeste, que tem população estimada em 24.774 habitantes segundo o novo censo parcial do IBGE. São Lourenço também é conhecida como a cidade que tem cheiro de chocolate, justamente porque entre suas indústrias estão fabricantes de biscoitos de chocolate.
Fonte: NSC Total
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