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A situação da chikungunya em Xanxerê, se agravou e, nesta quinta-feira (10), o município confirmou a quarta morte em decorrência da doença só neste ano. A vítima, segundo a Vigilância Epidemiológica da cidade, é uma mulher de 76 anos, moradora do bairro Santos Dias, que estava internada no Hospital Regional São Paulo e morreu no dia 4 de abril.

A primeira morte pela doença na cidade foi registrada no dia 3 de março, de Rute Alves, de 22 anos. Na época, a coordenadora da Vigilância em Saúde, Caroline Cenzi, declarou que a cidade estava em situação de surto.

Já no dia 17 de março, Jurema Musa Rebelatto, de 86 anos, teve a morte confirmada como causada pela chikungunya. A terceira morte foi confirmada em 4 de abril, de uma idosa de 80 anos ainda não identificada.

No dia 17 de março, a prefeitura de Xanxerê decretou situação de emergência em saúde pública. Segundo o município, a cidade vive uma infestação do mosquito Aedes aegypti, que além de transmitir chikungunya, pode infectar seres humanos com zika e dengue.

Entre as medidas adotadas, o município iniciou o atendimento e tratamento das pessoas sintomáticas, fornecimento de medicação, ampliação de equipes de trabalho, campanhas de conscientização da comunidade, mutirões de limpeza nos bairros com maior número de focos, bloqueio de transmissão dos casos suspeitos, aplicação de inseticida PERIDOMICILIAR nos casos confirmados, distribuição de repelentes aos casos suspeitos, fumigação de aproximadamente 4,5 mil bocas de lobo, bem como aplicação do UBV (fumacê) na residência e nas proximidades dos casos confirmados.

Ao todo, até esta quinta-feira (10), o município registrou 436 focos do mosquito Aedes aegypti, com 385 casos positivos confirmados para chikungunya, e 25 de dengue, todos eles autóctones, ou seja, infectados na própria cidade. Além disso, 60 pessoas aguardam confirmação do resultado para chikungunya, e 75 para dengue.

Além das quatro mortes por chikungunya, uma morte foi confirmada por dengue no município.