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De acordo com o delegado, Márcio Anater, esse trabalho realizado nesta quinta-feira, 08, resultou em uma grande apreensão de vinhos nos municípios de Londrina e Colombo, no Paraná. Também foram apreendidos os veículos, que serão usados para minimizar os prejuízos causados pela importação irregular de vinho.

O delegado explica que a investigação começou no final do ano de 2020, quando ocorreu uma apreensão de vinhos em um caminhão de uma empresa de Londrina, no município de Dionísio Cerqueira. Foi apurado que o proprietário dessa empresa já vinha pegando esses produtos desde 2018. Anater informa que durante a investigação foi descoberto que além dessa empresa, uma outra pessoa abastecia do mesmo grupo em Colombo-PR, onde montou uma adega para a venda do produto contrabandeado.

Márcio salienta que foi realizada a busca e apreensão de documentos, equipamentos computacionais e telefônicos, além da busca pelos vinhos em depósito. O delegado explica que existe uma exigência de um valor alto para fazer um flagrante, que seria 20 mil de tributos sonegados. Para isso é necessária uma grande quantidade de vinhos, pois segundo ele, não é um produto caro tendo em vista que o valor é calculado pelo preço de custo na Argentina.

Ele conta que o contrabando de vinhos cresceu consideravelmente no ano de 2018, quando a Argentina começou a controlar a saída do camarão congelado e a partir disso, o valor do vinho contrabandeado cresceu consideravelmente. Anater ressalta que esse caso começou com uma abordagem que a Polícia Militar fez após receber uma denúncia telefônica sobre uma empresa que lavava carros em Dionísio Cerqueira.

Neste local foi encontrado um caminhão baú que tinha compartilhamento falso, onde o produto era abastecido e levado para a região de Londrina-PR. A partir disso foi desencadeado a investigação sobre quem estava envolvido e quanto estava sendo movimentado nesse esquema.