09.07.2021 às 17:03h - Geral

ACCS defende rigor na lei de integração da suinocultura

Diana Isabel

Por: Diana Isabel Itapiranga - SC

ACCS defende rigor na lei de integração da suinocultura

A Lei da Integração estabelece obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores e agroindústrias ou cooperativas. Esta lei está em vigor há cinco anos, mas sem ser colocada em prática na sua totalidade na suinocultura.

A ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal anunciou que vai passar adotar todas as medidas previstas. Segundo o presidente da ACCS - Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, o setor precisa de estabilidade.

Para Losivânio de Lorenzi, os mecanismos de transparência na relação contratual são fundamentais. Ele chama atenção para a importância da Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração, a CADEC, parte fundamental para que, na prática, a lei seja cumprida em sua plenitude.

O presidente da ACCS lembra que os produtores são obrigados a seguirem uma rigorosa legislação ambiental e várias leis na criação de suínos. A Lei da Integração é apontada como aliada para um cenários mais estável, pois além de fixar as bases para os contratos de integração entre a indústria e os produtores, estabelece critérios definidos pelas diferentes etapas da cadeia produtiva.

Losivanio de Lorenzi informa que matrizes, creche ou terminação possui novo cenário Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Matogrosso, estados que possui integração consolidada. De Lorenzi lembra que tudo vem do meio rural e as empresas precisam entender isso para seguir com crescimento e garantia aos suinocultores que investem e necessitam de rentabilidade até para motivar a sucessão familiar.

Dependência do mercado chinês gera preocupação na suinocultura. A China está se reestruturando rápido para recompor o plantel que foi sacrificado em virtude da Peste Suína Africana. Alto investimento torna o pais um grande criador de suínos. O presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi alerta que o Brasil já teve uma grave crise com o fechamento das exportações para a Rússia. A dependência do mercado chinês é ainda maior.

De Lorenzi questiona também a constante expansão de granjas no Brasil. Ele ressalta que as agroindústrias estão incentivando o aumento gigantesco de matrizes. O presidente da ACCS aponta a necessidade do mercado interno absorver até 40 por cento da nova produção de carne suína no Brasil.

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