09.05.2020 às 08:59h - atualizado em 09.05.2020 às 14:54h - Geral
Conforme a professora aposentada, Rosali Schneiders, 70 anos, as épocas mudam, e assim também mudam as formas das famílias se relacionarem e também a criação dos filhos. Ela afirma que as principais mudanças que percebe é que atualmente os filhos são planejados, o que não acontecia em anos anteriores.
As mães também não tinham acesso ao pré-natal, e os cuidados eram em casa, com chás e alimentação natural. Mãe de quatro filhos, duas em memória, Rosali recorda que poucas mães tinham médico, e os filhos nasciam no próprio lar, com o auxílio de parteiras, profissionais que muitas vezes precisavam ser buscadas em outras cidades distantes para realizar o parto.
Ela afirma que os filhos acompanhavam de perto as tarefas executadas pelos pais, a exemplo das filhas que aprendiam na prática com as mães os afazeres de casa, ou então, iam junto para a roça.
Antigamente, Rosali Schneiders conta que os casais não pensavam em transferir a educação dos filhos para creches ou escolas. Quando possível os filhos iam à escola, ou então, trabalhavam em casa com os pais.
Outro costume ensinado aos filhos, conforme Rosali, era a reza, tanto ao acordar como ao descansar a noite. Dessa forma, ela avalia que as crianças captavam a fé dos pais. Na sua juventude, a idosa recorda que trabalhou com educação infantil de 1966 até 2017, com orientações também às mães sobre o antes e o depois da gestação.
Ela chama atenção também para a mudança na forma de educar os filhos, o que antes era de responsabilidade somente da mãe, e agora é do casal.
Rosali Schneiders lembra que além das mães de sangue, biológicas, há também as mães de coração e aquelas que fazem tanto o papel de mãe como de pai.
Foto(s): Jornei de Souza
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