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A presença de quatorze jovens estrangeiros em São Miguel do Oeste marcou, no sábado, 6, a programação do Rotary Distrito 4740 dedicada ao encerramento das atividades de intercâmbio deste ano rotário. As estudantes e dois participantes de curta duração foram recepcionados pelo casal governador do distrito, Elton e Silvana Daltoe, e pelo Rotary local, em uma agenda que envolveu integração, visitas e apresentação da cultura regional.

Durante a passagem pela cidade, Elton destacou que o encontro reuniu todas as intercambistas que participam do programa no ciclo, algo considerado um dos pontos altos da gestão. Segundo ele, são doze jovens de longa duração e dois de curta, vindos de diferentes países, que passarão o ano representando suas culturas e conhecendo a realidade brasileira.

A governadora Silvana explicou que a escolha de São Miguel do Oeste para sediar o encontro segue uma tradição do distrito, que promove a confraternização natalina com os intercambistas. Ela ressaltou que é a primeira vez que todas as jovens conseguem participar juntas em um mesmo evento na cidade. A programação incluiu visita à Igreja Matriz, à Gruta, tour pela praça central, almoço, sorveteria e festa organizada pelos rotarianos.

Karen Sandrin Rossi, presidente da Comissão Distrital do Rotary, detalhou o funcionamento do programa, direcionado a estudantes de 15 a 17 anos e meio, com bom desempenho escolar e envolvimento comunitário. Conforme ela, o intercâmbio busca formar jovens embaixadores da paz, oferecendo vivência cultural e desenvolvimento pessoal. Karen afirma que a preparação começa um ano antes da viagem e envolve acompanhamento constante. “Eles retornam mais maduros e preparados para a vida”, disse.

As jovens também relataram suas experiências. Emma, da Alemanha, destacou o acolhimento e a alegria das pessoas. Abigail, de Uganda, disse ter se surpreendido com o açaí e a pizza doce, mas afirmou que não se adaptou ao feijão. Madeline, dos Estados Unidos, comentou sobre a diferença do período natalino, sem neve e com temperaturas altas. Já Marlene, do México, chamou atenção para o hábito brasileiro de consumir feijão com arroz diariamente e para a pouca presença de pimenta na culinária local.