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O aumento de casos de Cinomose ocorreu a partir da semana passada com a morte de uma cachorrinha que pertencia a um morador de rua em Itapiranga. Nesta semana, os casos se repetiram e já causam grande preocupação com vários atendimentos.

Veterinários da cidade registram aumento de casos e a doença tem gerado alerta e preocupação. Segundo a Médica Veterinária, Chefe do Setor de Cirurgia do Hospital Veterinário da Uceff de Itapiranga, Vanessa Bridi Cantenaro, é preciso cuidar da prevenção da Cinomose. Para ela, a vacina é a melhor fora de prevenir. A doença age de forma progressiva e costuma ser mais comum em filhotes que não completaram o esquema vacinal ou cães que já estão em uma idade avançada.

Vanessa Cantenaro destaca que após o primeiro contato com o vírus, leva cerca de 07 a 14 dias para que os primeiros sintomas comecem a aparecer. A Cinomose afeta principalmente o sistema digestivo e incluem vômito, dores no abdômen, diarreia e até mesmo falta de apetite.

A veterinária alerta que é preciso ficar atento e procurar um veterinário assim que perceber esses sinais. Os efeitos no sistema respiratória refletem em espirros, renite e secreção pelo nariz, além de tosse. Segundo Vanessa, também pode aparecer feridas na pele. A preocupação é com a progressão da doença que pode chegar a um estágio irreversível. Conforme a Médica Veterinária, o contágio é rápido e pode causar sérios problemas, principalmente em cachorros.

Vanessa Bridi Cantenaro reforça a importância da Vacinação, pois a vacina serve como prevenção e evita a disseminação do vírus. A Chefe do Setor de Cirurgia do Hospital Veterinário da Uceff de Itapiranga salienta que o vírus pode ficar por vários dias no ambiente e contaminar outros cães. Ela observa que o NupVet atende animais com várias patologias, porém, a Cinomose predomina nas últimas semanas. Vanessa também chama atenção para a Campanha de Vacinação contra a Raiva que se estende até o final do mês de setembro.