07.01.2020 às 09:45h - atualizado em 07.01.2020 às 10:12h - Geral
O 11º Batalhão de Polícia Militar de Fronteira com sede em São Miguel do Oeste segue trabalhando com diversas ações para coibir as ocorrências de perturbação do sossego alheio nos municípios da região Extremo Oeste de Santa Catarina. A informação é do coronel e comandante Marcelo De Wallau.
Ele concedeu entrevista para a Peperi no final da manhã de ontem para falar sobre as novas reclamações que foram registradas na última semana na Rua Almirante Tamandaré, nas proximidades de onde funcionava uma floricultura até o ano passado. No local, um grupo de pessoas acabou fazendo novamente o consumo de bebidas alcóolicas e deixando um grande volume de lixo espalhado pela calçada.
Wallau afirmou que as ocorrências de perturbação do sossego alheio são a maior quantidade absoluta dos atendimentos prestados pela Polícia Militar na região. De acordo com ele, no ano passado a polícia atendeu mais de 17 mil ocorrências, sendo que, desse total, 3.600 chamados foram por perturbação.
Conforme ele, para diminuir essa quantidade de chamados, a PM segue atuando nos loteamentos e arreadores, especialmente nos finais de semana, porém, segundo Wallau, o problema ainda persiste nos municípios da região.
Ele comentou que a situação envolvendo som alto, bebidas e conversas é antiga no centro de São Miguel do Oeste. Marcelo De Wallau lembrou que no passado havia reclamações na Avenida Willy Barth, nas proximidades do antigo Banco do Brasil e na saída para o calçadão. Ele ressaltou que nesses locais os chamados diminuíram, restando ainda a questão envolvendo a Rua Almirante Tamandaré, no centro de São Miguel do Oeste.
Marcelo De Wallau declarou que a maior barreira que a Polícia Militar enfrenta com relação as ocorrências de perturbação do sossego é que a maioria das vítimas não quer confeccionar o termo circunstanciado. Ele ressaltou que a grande maioria liga para o 190, porém não quer representar, dificultando o trabalho da PM nesses casos.
Wallau revelou que sem o termo os policiais não podem fazer nada além de ir e conversar com as pessoas que estão cometendo a infração de perturbação do sossego alheio.
O coronel e comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar de Fronteira, Marcelo De Wallau, esclareceu ainda que a prefeitura de São Miguel do Oeste ainda não firmou um convênio específico com a Polícia Militar e por isso as fiscalizações que vêm ao encontro da lei que proíbe o consumo de bebidas alcóolicas em vias públicas no município não estão sendo executadas.
Ele disse que a PM aguarda desde o ano passado um parecer da assessoria jurídica da prefeitura para que ambas possam fechar parceria e dessa forma atuar para que a lei seja de fato cumprida em São Miguel do Oeste.
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