05.09.2024 às 14:01h - atualizado em 05.09.2024 às 14:44h - Polícia
O município registra redução na presença da Polícia Militar há vários anos, tendo inclusive perdido a condição de Pelotão. Em 2020, o segundo Pelotão da Polícia Militar foi desativado por falta de oficial para o comando. Existia a expectativa de reativação em 2022, porém isso não aconteceu. Nos últimos quatro anos passou a ser Grupamento da Polícia Militar, com o comando do primeiro sargento, Flávio Paulus.
O município já teve um efetivo superior a 20 militares e atualmente possui no máximo 10 disponíveis para o trabalho nas ruas. O Comandante do Grupamento da Polícia Militar de Itapiranga, sargento Flávio Paulus destaca que estão ocorrendo novas baixas. Um concurso interno destinou mais dois policiais para o curso de aperfeiçoamento para Sargento.
Com quase 20 mil habitantes, Itapiranga deveria ter maior efetivo para atender a demanda de ocorrências policiais. Segundo o Comandante do Grupamento da Polícia Militar, atualmente são apenas 12 policiais presentes e ainda é preciso levar em consideração os profissionais com direito de férias, atestado médico e setor administrativo. Com isso nem sempre é possível contar com 10 policiais para o trabalho nas ruas.
Flávio Paulus ressalta que é preciso ter atenção nas escalas com logística especial para possibilitar dois policiais por guarnição. O Sargento avalia que deveria ter no mínimo duas viaturas disponível para o trabalho de rotina, pois o município possui grande quantidade de bairros e comunidades distante no interior.
Reforço no efetivo na Polícia Militar de Itapiranga pode ocorrer com a formação de novos policiais. Flávio Paulus menciona que está em desenvolvimento um curso de soldados em Florianópolis com a formação de mais de 500 policiais militares. O Sargento lembra que a distribuição fica por conta do comando geral da PM de Santa Catarina e dos comandos regionais.
Itapiranga faz parte da nona região de São Miguel do Oeste. De acordo com Paulus, a chegada de novos policiais é fundamental, porque ocorrem transferências e aposentadorias e com isso as trocas são constantes nas corporações. Segundo o Comandante, o problema não é exclusivo de Itapiranga e sim da maioria das cidades catarinenses.
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