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O município de São Miguel do Oeste, já registra 121 focos do mosquito Aedes aegypti entre janeiro até novembro. Apesar do número considerado relativamente baixo para o período, a Secretaria de Saúde alerta que isso não é motivo para relaxar nas ações de combate à dengue.

Segundo o coordenador do Setor de Combate a Endemias, Renério Dill, o município está implementando uma nova estratégia de monitoramento e controle, baseada nas diretrizes do Ministério da Saúde. O foco agora é a estratificação de risco, um estudo dos casos dos últimos cinco anos vai apontar os bairros com maior incidência da doença, para concentrar ações nessas áreas prioritárias.

Além disso, o sistema de armadilhas foi reformulado. Antes, eram utilizadas 63 larvitrampas para coleta de larvas. Agora, o município passou a usar 163 ovitrampas, que coletam ovos do mosquito e permitem um diagnóstico mais precoce da infestação.

As armadilhas estão instaladas em média a cada 300 metros na área urbana. As inspeções passaram a ser mensais, e as regiões com presença do vetor receberão visitas para eliminar criadouros.

A participação da comunidade também é essencial, reforça Dill. "Quando nossas equipes vão até os imóveis, precisamos que os moradores colaborem na identificação de possíveis criadouros do mosquito", destaca.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o cenário atual é um pouco mais tranquilo, o que pode ser explicado pelo inverno mais prolongado em 2025. Ainda assim, a vigilância continua constante, principalmente com a chegada dos dias mais quentes e chuvosos.